segunda-feira, 17 de outubro de 2011

NOVOS ESTILOS DE BANDAS GOSPEL NA CAPITAL

Os gêneros musicais são dos mais variados, mas todos têm uma única finalidade: reunir o maior número de cristãos, e cada vez mais atrai o publico para grandes eventos
Você conhece a “louvadeira”, a rave gospel, forró de “Deus” e o rock divino? São os estilos que cantores e bandas evangélicas vem tocando na capital, uma alternativa para as músicas congregacionais das igrejas, os cantos mais contidos. Os gêneros musicais são dos mais variados, mas todos têm uma única finalidade: reunir o maior número de cristãos, com letras cheias de ensinamentos, tornando o cenário gospel mais movimentado e diversificado do que nunca.
Há uns três anos aproximadamente, segundo o administrador de empresas Thiago Rodrigues, as bandas evangélicas passaram a ousar mais. “No início teve um impacto diferente, algumas igrejas não deixavam nem ter bateria e guitarra, porque ligavam esses instrumentos ao diabo. Agora, existem muitas bandas de diversos estilos”, explicou.
O administrador é vocalista da banda de rock “Icthus”, que significa peixe, símbolo do Cristianismo. Há sete anos na estrada, ele identifica o som do grupo com o das bandas CPM 22 e Charlie Brown Jr, mas falando sempre sobre Jesus.
Louvadeira
Paralelo ao Icthus, ele ainda tem uma banda de “louvadeira”, a “Kirk”, que seria a versão “swingueira”, um subgênero do axé. Há dois anos, eles também tocavam rock, mas mudaram de estilo e agora pensam em agitar bailes em festas da cidade.
“Nossa ideia é tipo ser uma ‘Órion’, uma ‘Embaixadores’, só que nesse estilo. Fazemos aquele som divertido e a intenção é tocar em casamentos, formaturas, aniversários”, contou o vocalista.
Preconceito
Para Thiago, o surgimento de bandas e cantores de estilo fora o congregacional ajuda a desmistificar a ideia do que é ser evangélico: “Antes todo mundo tinha uma visão diferente de crente. Achavam que todos só usavam calça social, blusa social e a mulher tinha que ter cabelão. Depois que Cristo morreu, nós ficamos livres para dançar, cantar, mas sem fazer o mal a ninguém”, opinou.
Entre os destaques da Kirk estão as músicas “Não Pode Rebolar”, “Soldado Guerreiro”, “Deixe Meu Pai” e “Oxi Mainha”, bem estilo baiano. Todos os integrantes são de igrejas diferentes, como Assembleia de Deus, Igreja Batista da Restauração, Chama Evangelística e Igreja de Deus Pentecostal do Brasil (IDPB).

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